segunda-feira, 27 de junho de 2011

Quer saber? Eu trago na minha memória mil imagens de nós dois



É incrível como algumas músicas parecem ter sido escritas falando de algo que você viveu, ou está vivendo.
O Vídeo acima me lembra muito bem um cara chamado Anderson Marques e nossa relação de amor e ódio eterno.

"Vou me enganar mais uma vez, fingindo que te amo às vezes, como se não te amasse sempre."

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Logo eu, que sou tão indecisa...

Minha vontade agora é sumir. Chamar você. Me esconder. Ir até a sua casa e te beijar e dizer que te amo e que você é importante demais na minha vida para eu te abandonar. Sacudir você e dizer que você é um otário porque está me perdendo dessa maneira. Lembrar de você a cada manhã. Pensar em você para dormir melhor. Então eu percebo: Minhas vontades são bipolares demais. Só o que não é bipolar demais é a minha ganancia por te ter. Sim, eu escolheria você. Se me dessem um último pedido, eu escolheria você. Se a vida acabasse hoje ou daqui mil anos, eu escolheria você.

Pra ele

Eu quase consegui abraçar alguém semana passada. Por um milésimo de segundo eu fechei os olhos e senti meu peito esvaziado de você. Foi realmente quase. Acho que estou andando pra frente. Ontem ri tanto no jantar, tanto que quase fui feliz de novo. Ouvi uma história muito engraçada sobre uma diretora de criação maluca que fez os funcionários irem trabalhar de pijama. Mas aí lembrei, no meio da minha gargalhada, como eu queria contar essa história para você. E fiquei triste de novo. Hoje uma pessoa disse que está apaixonada por mim. Quem diria? Alguém gosta de mim. E o mais louco de tudo nem é isso. O mais louco de tudo é que eu também acho que gosto dele. Quase consigo me animar com essa história, mas me animar ou gostar de alguém me lembra você. E fico triste novamente. Eu achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte e tão indiferente, eu achei que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não passa nunca, mas quase passa todos os dias. Chorar deixou de ser uma necessidade e virou apenas uma iminência. Sofrer deixou de ser algo maior do que eu e passou a ser um pontinho ali, no mesmo lugar, incomodando a cada segundo, me lembrando o tempo todo que aquele pontinho é um resto, um quase não pontinho. Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada. Todos os dias eu quase te ligo, eu quase consigo ser leve e te dizer: “Ei, não quer conhecer minha casa nova?” Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca. Eu quase consegui te amar exatamente como você era, quase. E é justamente por eu nunca ter sido inteira pra você que meu fim de amor também não consegue ser inteiro…
Eu quase não te amo mais, eu quase não te odeio, eu quase não odeio aquela foto com aquelas garotas, eu quase não morro com a sua presença, eu quase não escrevo esse texto. O problema é que todo o resto de mim que sobra, tirando o que quase sou, não sei quem é.

# A quem eu não consigo ficar distante, mesmo achando que possa ser coisa da convivência.

Passado

"Duas vezes eu quase morri de saudades de você. Uma quando eu vi Closer e lembrei que o amor, como deveria, não existe. E outra quando escutei sem esperar “Quem te viu, quem te vê” e lembrei que você era um pedaço charmoso de tudo o que o mundo e a vida têm de mais charmoso. Doeu lembrar ou aceitar que esse pedaço não existe mais nem no predinho azul e nem no sofá azul. Neste dia você finalmente morreu, e eu chorei de luto sem teatro, de luto não atual, de resto de luto. De um luto morto."

O escrito acima só está aqui porque eu também lembro de um carinha quando assisto Closer. Lembro que me despedaçava toda por ele e hoje eu fico me perguntando como é que eu achava que ele estava a altura de tudo aquilo. hehe

segunda-feira, 20 de junho de 2011


Tempos atrás, viviam duas crianças, um menino e uma menina, que tinham entre quatro e cinco anos de idade.

O menino chamava-se Amor e a menina, Loucura.

O Amor sempre foi uma criança calma, doce e compreensiva.
Já a Loucura era muito emotiva, passional e impulsiva, entretanto, apesar de todas as diferenças,
as crianças cresciam juntas, inseparáveis: brincando, brigando...

Houve um dia, porém, em que o Amor não estava muito bem, e acabou cedendo às provocações de Loucura, com a qual teve uma discussão muito feia.
Ela não deixava nada barato; estava furiosa como nunca com o Amor, e começou a agredi-lo, não só verbalmente, como de costume.

A menina estava tão descontrolada que agrediu o garoto fisicamente e, antes que pudesse perceber, arrancou os olhos do Amor.

O Amor, sem saber o que fazer, chorando, foi contar à sua mãe, a deusa Afrodite, o que havia ocorrido.

Inconsolada, Afrodite implorou a Zeus que ajudasse seu filho
e que castigasse Loucura.

Zeus, por sua vez, ordenou que chamassem a garota
para uma séria conversa.

Ao ser interrogada, a menina respondeu, como se estivesse com
a razão, que o Amor havia lhe aborrecido e que foi merecido tudo o que aconteceu.

Embora soubesse que não fora justa com seu amigo,
a menina - que nunca soube se desculpar - concluiu dizendo : que a culpa havia sido do Amor, e que não estava nem um pouco arrependida.

Zeus, perplexo com a aparente frieza daquela criança,
disse que nada poderia fazer para devolver a visão ao Amor,
mas ordenou que Loucura estaria condenada a guiá-lo por toda a eternidade, estando sempre junto ao Amor em cada passo que este desse.

E até hoje eles caminham juntos.

Onde quer que o Amor esteja, com ele estará Loucura, quase que fundidos numa só essência, tão unidos que por vezes não se consegue definir onde termina o Amor e onde começa a Loucura.

É também por isso que se costuma dizer que o Amor é cego.

A verdade é que o Amor tem os olhos da Loucura.

#O texto acima foi enviado por minha amiga Nanda. Ela cansou de ler as besteiras que eu escrevo e foi procurar outros textos. Achou esse daí e lembrou de mim. Resultado: post. =D

domingo, 19 de junho de 2011

Perdição involuntária

"Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emoção. Eu nunca respeitei sua banalidade, nunca entendi como pude ser tão escrava de uma vida que não me dizia nada, não me aquietava em nada, não me preenchia, não me planejava, não me findava.
Nós éramos sem começo, sem meio, sem fim, sem solução, sem motivo.
...Não sinto saudades do seu amor, ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria. Não existiu morte para o que nunca nasceu....

....Sinto falta da perdição involuntária que era congelar na sua presença tão insignificante. Era a vida se mostrando mais poderosa do que eu e minhas listas de certo e errado. Era a natureza me provando ser mais óbvia do que todas as minhas crenças. Eu não mandava no que sentia por você, eu não aceitava, não queria e, ainda assim, era inundada diariamente por uma vida trezentas vezes maior que a minha. Eu te amava por causa da vida e não por minha causa. E isso era lindo. Você era lindo.
Simplesmente isso. Você, a pessoa que eu ainda vejo passando no corredor e me levando embora, responsável por todas as minhas manhãs sem esperança, noites sem aconchego, tardes sem beleza....


....sinto falta de quando a imensa distância ainda me deixava te ver do outro lado da rua, passando apressado com seus ombros perfeitos. Sinto falta de lembrar que você me via tanto, que preferia fazer que não via nada. Sinta falta da sua tristeza, disfarçada em arrogância, em não dar conta, em não ter nem amor, nem vida, nem saco, nem músculos, nem medo, nem alma suficientes para me reter.

Prometi não tentar entender e apenas sentir, sentir mais uma vez, sentir apenas a falta de lamber suas coxas, a pele lisa, o joelho, a nuca, o umbigo, a virilha, as sujeiras. Sinto falta do mistério que era amar a última pessoa do mundo que eu amaria."

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Oi, meu nome é distância.

A maioria das pessoas costumam me odiar e dizer que eu apenas as faço sofrer. E talvez isso seja uma das verdades. O fato é que eu sou uma faca de dois gumes. Sou um sentimento totalmente incompreendido. Vocês reclamam por eu existir e lhes afastar das pessoas que amam, mas quando eu resolvo sair e deixar o caminho livre, vocês não aproveitam a oportunidade. E deixam a porta aberta para que eu volte. Além disso, graças à mim, vocês criam relacionamentos baseados no que há por dentro, e não apenas em aparência física. E são esses relacionamentos que realmente valem. Porque são sinceros. Mas saibam que um dia eu sairei da vida de vocês. Quando vocês tiverem certeza de que encontraram a pessoa certa, eu irei embora, e deixarei o caminho livre para que sejam felizes. Sabe, muitos de vocês deveriam agradecer por eu existir. Eu só estou aqui para lhes mostrar o que é realmente importante, apesar de nenhum de vocês enxergar isso. (Henrique Dias)



"Amigo é aquela pessoa que o tempo não apaga,
que a distância não esquece,
que a maldade não destrói.
É um sentimento que vem de longe,
que ganha lugar no seu coração,
e você não substitui por nada.
É alguém que você sente presente,
mesmo quando está longe...
Que vem para o seu lado quando você está sozinho
e nunca nega um sentimento sincero.
Amigo não é coisa de um dia,
são atos, palavras e atitudes
que se solidificam com o tempo
e não se apagam mais.
Que ficam para sempre...
como tudo o que é feito com o coração aberto."

hsahsausahau

#Só pra desopilar

terça-feira, 14 de junho de 2011

Tudo muda muito
Mas o que eu sinto pouco muda.
Te amo e te odeio.
Alternadamente.
Com a mesma intensidade.

#Nome: Herbya. Sobrenome: Inconstância

Amor é Punk

"Eu já passei da idade de ter um tipo físico de homem ideal para eu me relacionar. Antes, só se fosse estranho (bem estranho). Tivesse um figurino perturbado. Gostasse de rock mais que tudo. Tivesse no mínimo um piercing (e uma tatuagem gigante). Soubesse tocar algum instrumento. E usasse All Star. Uma coisa meio Dave Grohl.

Hoje em dia eu continuo insistindo no quesito All Star e rock´n roll, mas confesso que muita coisa mudou. É, pessoal, não tem jeito. Relacionamento a gente constrói. Dia após dia. Dosando paciência, silêncios e longas conversas.

Engraçado que quando a gente pára de acreditar em “amor da vida”, um amor pra vida da gente aparece. Sem o glamour da alma gêmea. Sem as promessas de ser pra sempre. Sem borboletas no estômago. Sem noites de insônia. É uma coisa simples do tipo: você conhece o cara. Começa, aos poucos, a admirá-lo. A achá-lo FODA.

E, quando vê, você tá fazendo coraçãozinho com a mão igual uma pangaré. (E escrevendo textos no blog para que ele entenda uma coisa: dessa vez, meu caro, é DIFERENTE).

Adeus expectativas irreais, adeus sonhos de adolescente. Ele vai esquecer todo mês o aniversário de namoro, mas vai se lembrar sempre que você gosta do seu pão-de-sal bem branco (e com muito queijo). Ele não vai fazer declarações românticas e jantares à luz de vela, mas vai saber que você está de TPM no primeiro “Oi”, te perdoando docemente de qualquer frase dita com mais rispidez.

Ah, gente, sei lá. Descobri que gosto mesmo é do tal amor. DA PAIXÃO, NÃO. Depois de anos escrevendo sobre querer alguém que me tire o chão, que me roube o ar, venho humildemente me retificar. EU QUERO ALGUÉM QUE DIVIDA O CHÃO COMIGO.

QUERO ALGUÉM QUE ME TRAGA FÔLEGO. Entenderam? Quero dormir abraçada sem susto.

Quero acordar e ver que (aconteça o que acontecer), tudo vai estar em seu lugar. Sem ansiedades. Sem montanhas-russas.

Antes eu achava que, se não tivesse paixão, eu iria parar de escrever, minha inspiração iria acabar e meus futuros livros iriam pra seção B da auto-ajuda, com um monte de margaridinhas na capa. Mas, CARAMBA! Descobri que não é nada disso. Não existe nada mais contestador do que amar uma pessoa só. Amar é ser rebelde. É atravessar o escuro. É, no meu caso, mudar o conceito de tudo o que já pensei que pudesse ser amor. Não, antes era paixão. Antes era imaturidade.

Antes era uma procura por mim mesma que não tinha acontecido.

Sei que já falei muito sobre amor, acho que é o grande tema da vida da gente. Mas amor não é só poesia e refrões. Amor é RECONSTRUÇÃO. É ritmo. Pausas. Desafinos. E desafios.

Demorei anos pra concordar com meu querido (e sempre citado) Cazuza: “eu quero um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida”.

Antes, ao ouvir essa música, eu sempre pensava (e não dizia): porra, que tédio!

Ah, Cazuza! Ele sempre soube. Paixão é para os fracos. Mas amar - ah, o amor! - AMAR É PUNK."

Fernanda Mello

#Ainda tow na fase que acha que o Cazuza está errado. Por enquanto ainda quero o cara que me tire o fôlego xD

segunda-feira, 13 de junho de 2011



Ainda no clima do post anterior, segue uma músiquinha que me traz paz.

Palavras De Um Futuro Bom
Jota Quest
Composição : Rogério Flausino

Anda. Enquanto o dia acorda a gente ama
Tô pronto pra te ouvir aqui na cama
Te espero vamos rir de todo mundo
Nesse quarto tão profundo
Para. Repara, tente ver a sua cara
Contemple esse momento é coisa rara
Uma emoção assim só se compara
À tudo que nós já passamos juntos
Nesse quarto em um segundo
Preciso tanto aproveitar você
Beijar teus olhos, olhar tua boca
Dizer palavras palavras de um futuro bom
Preciso tanto aproveitar você
Beijar teus olhos, olhar tua boca
Ouvir palavras palavras de um futuro bom

Tributo a tudo que nós já passamos juntos


Apesar de tanta coisa ter mudado e muitas vezes acharmos que separados somos melhores, nós dois juntos, por incrível que pareça, é mais fácil ser para sempre.

Post dedicado ao melhor amigo, namorado e amante que já tive.

Meu tudão que me fez tanto bem *-*

sábado, 11 de junho de 2011

Talvez muita gente pensa que por eu escrever sobre ele, eu tenha o amado ou continue amando, mas eu sei, eu sei mesmo que não, eu não o amei, nem amo-o.
É só que apesar de tudo, ele que abriu meus olhos pro mundo, foi o mais experiente de todos, foi o que mais me ensinou. Que mulher não gosta disso?

"Não era amor, eu pensava que era sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo."

Foi só uma loucura, como essas que a gente comete quando criança e que a gente não esquece pro resto da vida, mas que se pudesse voltar no tempo só faria de novo se fosse pra aprender que isso não faz.

Herbya Vidal

#TEM GENTE QUE SIMPLESMENTE NÃO VALE A PENA.


NOTA: Muita coisa que eu escrevo aqui é porque quero abrir os olhos que muita menininha que só acredita nas coisas que ler na internet. Eis aqui um blog que diz: Escute sua mãe! (rsrsrs) Todo pesadelo começa com um sonho. Ele não é tão fofo assim. Fique atenta!

Another time he started!!

News: 1) Ele saiu da minha vida \o/
(Só quem sabe o que é passar pela mão de um cara que só se aproveitou de você comemora isso)
2) Na última quinta-feira, dia 9, me matriculei em Eng. Elétrica (entendeu?? não? nem eu!! rsrsrs - Na verdade eu fiz isso no intuito de próximo semestre aproveitar todas as cadeiras na Civil, visto que esse ano não deu pra entrar, mas no próximo....)

Tow na torcida né?!

Pedaços de mim

"Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos

Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão

Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci

Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante


Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas

Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar

Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei

Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo."
Martha Medeiros

sexta-feira, 10 de junho de 2011

"Saudade é uma presença ." Definitivamente não sinto saudades

Hoje me acordei curada.
Eu sabia que seria bom pra mim ficar sem vê-lo, sem saber o que ele faz.
Acordar com uma preocupação uma menos, sem ter que me odiar por ter que olhar pra ele, sorrir e fingir que nenhuma atitude sua me frustra.
Ele foi meu maior choque de realidade, foi igualzinho aquele cara que minha mãe me disse a vida inteira pra não me aproximar.
Bem... sua missão em minha vida acabou.
As coisas tomaram seus devidos lugares.


Herbya Vidal

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ele disse: Não por completo, mas bem próximo disso

Imagine nós dois, eu e você, daqui a alguns anos, morando juntos. Não precisaríamos ser namorados, nem casados, nem nada disso. Apenas amigos. E nós seriamos felizes, eu e você. Fotos de nós dois estariam espalhadas pela casa. Fotos suas no meu quarto, fotos minhas no seu quarto. Mas nós dormiríamos juntos. Pelo simples fato de eu te querer por perto, e você me querer também. Pelo simples fato do seu quarto estar bagunçado de mais e a minha cama ser perfeita para nós dois. Eu teria medo do escuro, sem você. E eu andaria apenas com roupas íntimas, e você fingiria não se importar. E eu fingiria acreditar. Eu fugiria de você, correndo pela casa, rindo, com o controle da televisão, só pra você não mudar o canal. E você me pegaria, e ficaríamos abraçados até o silêncio nos constranger. Nossos sábados a noite seriam nostálgicos, olharíamos todos tipos de filme, atiraríamos pipocas um no outro e pediríamos uma pizza. Nostálgicos e perfeitos, porque depois dormiríamos abraçados, no sofá da sala. Ao som da melodia dos créditos de um filme de romance em que eu choraria do começo ao fim, e você riria de mim e comigo. Iríamos ao supermercado uma vez por mês, comprar as mais diversas porcarias. E não nos faltaria nada. Você não se importaria com as minhas roupas espalhadas pela casa e pelo seu quarto. Eu não me importaria com a sua bagunça diária, nem com a sua toalha de banho atirada pelos cantos. Nos domingos a tarde, ficaríamos na sacada do nosso apartamentinho no 3º andar, tomando chimarrão e cantando músicas velhas. Olharíamos as pessoas lá em baixo, casais apaixonados, e ficaríamos em silêncio, perdidos nos nossos próprios pensamentos. Suas amigas viriam te visitar, e eu choraria em silêncio, no escuro do meu quarto. Até elas irem embora e você ir dormir comigo, e perguntar se chorei. Eu negaria. Você acreditaria. Me acordaria no meio da noite, para contar um sonho que teve. E nós riríamos juntos. Me acordaria com café na cama, ou com uma rosa roubada do jardim da casa vizinha. Eu deixaria um recado sutil de amor na porta da geladeira antes de sair na segunda de manhã para visitar meus pais. Poderíamos até ter um cachorro. Poderíamos, juntos, levar ele para passear. E você decidiria pintar a casa, e ela ficaria vazia, apenas com nós dois e nosso cachorro. Deitaríamos no chão, e eu perguntaria em que você estaria pensando. Você mentiria e me perguntava o mesmo. Eu mentiria. Eu iria para a universidade todo dia de manhã, enquanto você ia para seu trabalho de meio turno em uma empresa de sucesso. Você me amaria, em silêncio. Eu também te amaria, em silêncio. Em alguns anos, eu estaria me formando em letras, e você estaria no topo da carreira naquela mesma empresa. E você me levaria pra jantar e me pediria em casamento. Eu aceitaria. E seria uma linda história de amor.


Autor Desconhecido


#Foi pensando em nós dois

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Repertório

Cócegas. Brincadeiras. Investidas. Elogios...
Ele vai dar uma carona até a casa dela e aí começam as indiretas...
Ela vai gostar do papo dele e rir das bobagens que ele vai fazer, vai começar a reparar no seu sorriso bonito e seu modo 'desencanado', e eles se beijarão e então a partir de agora ele vai dirigir segurando a mãozinha dela. Que fofo!!
Ele vai chamá-la para sair.
Sabe onde eles vão parar? Num motel bacana.
E ele vai dizer que ela é muito gostosa, que ela o deixa maluco e vai elogiar pela quinquagésima vez uma parte do corpo dela (aquela que seja mais fácil dela acreditar).
Ela sai de lá como se tivesse alcançado a maior nota da sua vida, achando que valeu muito a pena.
No dia seguinte ele vai mandar uma mensagem com o seguinte vocativo: "Minha linda" kkkkk
, se não for esse é aquele outro lá que ela já viu ele usar para mais umas trinta. E pq não? Pra ele ela é só mais uma.
Calma!! Ela ainda não pode perceber que pra ele ela é só isso, afinal ele ainda tá vendo quem vai ser a próxima.
Ele a encontra e abre um sorriso safado, como quem dissesse "Você é foda!" e até mais soltar uma músiquinha vulgar para fazê-la lembrar da noite anterior.

(...)

E o resto??
Não conto!! Ninguém gosta de saber o final do filme antes de assistí-lo.

Por: Herbya Vidal

#Aulas diárias e domiciliares que não prestam pra porra nenhuma!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Especial Nanda


Porque metade é outra pessoa que não sou eu, nem você, mas é quem a gente interpreta ser todos os dias.
E a outra metade? É exatamente o que somos, mas não assumimos ser.
(Herbya Vidal)

Só nós sabemos quem gostaríamos de ser, amiga!

#Hey, SoulSister

Esse caminho que eu mesma escolhi é difícil seguir, pois eu sei onde ir...


Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual...
Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Maluco total
Na loucura real...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez...
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza...

\o/

Sabe o que me fez feliz ontem?? Eu e o Luh conversamos.
Eu não aguentava mais aquela situação.

Another time he started!

Ele vai e vai na hora certa

É engraçado como algumas pessoas preferem sair da nossa vida deixando manchas, cicatrizes, ao invés de boas recordações.
Ele me empurrou num abismo, colocou em risco aquilo que eu tinha e eu me fiz de forte, na verdade eu fui forte, eu o perdoei; e fui amiga, fui ajuda, fui mãos, fui cama, fui cúmplice, e eu poderia ter ficado, pelo menos, com a lembrança da reconciliação, da amizade... Mas um segundo empurrão impediu que isso acontecesse. Ah! não!! Eu sou humana, sabia???
Tinha que ser ela?
Eu poderia me despedir com abraços e beijos, pedindo pra que não me esquecesse, mas ele optou pelo meu frio e racional "tchau".
O que vai  me ajudar a superar é o sabor dessa marca que ele deixou em mim. Ela não tem gosto de "Ah! Que saudade", mas de "Um terceiro empurrão?? não obrigada!!!!"
(Herbya Vidal)

"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "
(Antoine de Saint-Exupéry)

Obrigada por ter deixado isso!